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A descarga electrostática é um fenómeno natural que consiste na
transferência de cargas entre dois corpos em potenciais
diferentes. Estes fenómenos podem ocorrer friccionando corpos como pentes passando pelo cabelo, despindo camisolas (principalmente se forem de materiais derivados dos plásticos), caminhando com sapatos isolantes por uma carpete. Também afastar o corpo do assento do carro, ao levantar-se para sair, pelo simples facto de se produzir a separação entre os dois corpos. A intensidade destes fenómenos depende dos materiais que entram em contacto.
As descargas electrostáticas provocam:
Estes fenómenos podem ocorrer friccionando corpos como pentes passando pelo cabelo, despindo camisolas (principalmente se forem de materiais derivados dos plásticos), caminhando com sapatos isolantes por uma carpete. Também afastar o corpo do assento do carro, ao levantar-se para sair, pelo simples facto de se produzir a separação entre os dois corpos. A intensidade destes fenómenos depende dos materiais que e
ntram em contacto.
As descargas electrostáticas dependem de potenciais dos corpos carregados, que atingem valores elevados, da ordem dos milhares de Volt.
Estes efeitos podem ser economicamente prejudiciais quando destroem componentes electrónicos, como certos circuitos integrados. Noutros casos, os efeitos podem ser devastadores, quando se produzem descargas em ambientes com vapores explosivos.
A razão porque as descargas são dolorosas é que se produzem numa pequena
área, com grande elevação de temperatura, dando a sensação de picadas com agulhas quentes, queimando localmente a pele.
As soluções para evitar os efeitos ESD são:
Não sendo, normalmente, fácil evitar a electrização, existem formas simples de minimizar os efeitos.
Por exemplo, antes de tocar as partes metálicas dum carro, ao sair deste, apertar com firmeza as chaves do carro e tocar, com elas na superfície metálica. A descarga existe, mas dá-se entre as partes metálicas, evitando-se a descarga através dos dedos. Só depois de descarregado o corpo, se deve sair do carro. Outra medida consiste em segurar a carroçaria metálica do carro, antes de fazer a separação do corpo do assento para sair do carro.
Para abrir uma porta pegando no puxador e não havendo chaves ou moedas por perto, tocar no puxador com as “costas” dos dedos, partes menos sensíveis dos dedos, por terem menos nervos.
Vejamos agora algumas medidas preventivas que evitam ou reduzem a electrização:
• Em vez de sapatos com solas de borracha, usar solas de sapatos condutoras ou, pelo menos, de couro, o que dificulta a localização de cargas. Quando possível, usar apenas umas meias para facilitar o escoamento das cargas directamente para a terra.
• Evitar usar lã ou nylon . Usar de preferência algodão.
• Aumentar a humidade da sala, o que evita a separação de cargas eléctricas, podendo contribuir também para tornar condutoras as solas de sapatos. A electrização termina com 60% de humidade. Para isto pode usar-se um aparelho humidificador ou ferver água e aproveitar o vapor resultante.
• Espalhar um spray anti-estático sobre superfícies, como carpetes, soalhos, cadeiras, assentos do carro. Estes líquidos têm uma acção equivalente à da humidade.
• Usar um aparelho ionizador do ar com polaridades equilibradas. É um aparelho que produz iões positivos e negativos que vão tornar o ar condutor neutralizando as cargas eléctricas de objectos carregados. Estes aparelhos são usados por fabricantes de electrónica em laboratórios ou oficinas em que haja manipulação de circuitos integrados usando transístores de efeito de campo, de forma a evitar a sua destruição.
• Outra medida também usada em laboratórios ou oficinas de electrónica consiste em ligar à terra uma pulseira que o operador deve colocar no pulso. Desta forma, as cargas que se formem no corpo são descarregadas para a terra.
O UNIVAC I (de UNIVersal Automatic Computer - Computador Automático Universal) foi o primeiro computador comercial fabricado e comercializado nos Estados Unidos. Era programado ajustando-se cerca de 6.000 chaves e conectando-se cabos a um painel.
Foi projetado por J. Presper Eckert e John Mauchly, os inventores do ENIAC para uma empresa fundada por ambos, a Eckert-Mauchly Computer Corporation, mas só ficou pronto após esta ser adquirida pela Remington e virar a divisão UNIVAC.
O primeiro UNIVAC foi entregue ao escritório do censo dos Estados Unidos em 31 de março de 1951, mas demorou para começar a funcionar, então o primeiro que entrou em operação foi o segundo a ser fabricado, para o Pentágono.
Projetado para custar US$159,000, o UNIVAC I foi vendido por um preço entre US$1,250,000 e $1,500,000. No total, 46 unidades deste primeiro modelo foram fabricadas.
Ibm 650
O computador IBM 650 foi disponibilizado publicamente, nos USA, pela IBM em Dezembro de 1954.As dimensões da Unidade Central de Processamento - CPU - eram 1,5 m X 0,9 m X 1,8 m e a sua massa era de 892 Kg. As dimensões da unidade de alimentação eram idênticas, mas a sua massa era de 1.348 Kg. O sistema necessitava de uma potência eléctrica instalada de 22 KVA. O IBM 650 dispunha de uma memória de tambor organizada em palavras - word - de dez digitos decimais com sinal. A memória base tinha uma capacidade de 2.000 palavras - words -, mas podiam ser-lhe adicionados tambores até totalizar uma capacidade de 10.000 palavras.O tambor dispunha de 200 cabeças de leitura/escrita em que cada conjunto de 5 cabeças lia ou escrevia 50 palavras.Cada palavra podia representar um numero decimal inteiro com sinal ou uma instrução.